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Cine no Divirta-se

 Veja a entrevista que saiu no site Divirta-se:

Banda Cine conquista espaço no mercado

Grupo quer ir além da pecha de rock colorido. Músicos garantem que dominam a técnica, têm projetos de jazz e vieram para ficar.

Para a gravadora Universal, a Banda Cine já merece ser tratada como Zeca Pagodinho e Ivete Sangalo
 O nome da banda é Cine. O rótulo – do qual eles já querem se livrar – é “rock colorido”, uma espécie de próximo passo do já ultrapassado gênero chamado emocore. A origem do grupo é a internet. O cabelo continua jogado para o lado e eles são um exagero em números. O clipe do hit Garota radical já teve mais de 7,5 milhões de acessos no Youtube. O primeiro álbum, Flashback, foi ouvido por mais de 70 mil internautas num único dia, o do lançamento no Myspace oficial.

Até hoje são os integrantes da banda que alimentam e atualizam as redes sociais. E por fazê-lo tão bem – entre outras vantagens – conseguiram um contrato com a Universal Music. A assessoria da empresa garante: eles estão no mesmo patamar que Zeca Pagodinho e Ivete Sangalo. A Universal é só elogios à banda. “Comprometidos” e “pioneiros do movimento rock colorido” são algumas das definições que a gravadora usa.

Um contrato, prêmios no Multishow e MTV, milhões de fãs, grana no bolso e a responsabilidade de lançar um novo momento no pop rock adolescente que trata temas menos densos. No lançamento do primeiro DVD, e segundo CD, As cores ao vivo, o que o Cine pensa sobre música? Quem responde é Dan, de 23 anos, guitarrista e um dos compositores da banda.

Além dos próprios instrumentos, o pessoal da banda toca outros?
Sou guitarrista e compositor. Componho bastante com piano, baixo e até na bateria. O DH compõe a melodia e a letra. A parte musical era sempre comigo. Hoje, o Pedro também participa da composição e é tecladista e DJ, mas toca tudo. O Dave, baterista, tocava baixo em outra banda antes e toca guitarra e violão, o Bruno toca guitarra. Todo mundo é meio multifuncional. Nos ensaios, tem uma hora emque a gente troca de instrumento para fazer uma jam.

Em uma escala de zero a 10, que nota você dá para a habilidade técnica do Cine?
A gente é uma banda bem entrosada. Recebemos vários elogios de organizadores e músicos mais velhos que assistem ao nosso show. Falam que a gente toca superbem. O Cine, como conjunto, se apresenta muito bem, todos tocam certinho. Nota 9, porque realmente a gente não vê falhas no show.

Desde quando você estuda música?
Toco guitarra desde os 14. Cheguei a estudar em um conservatório em São Paulo, mas pouco, só uns seis meses. Não tenho muita paciência para essa parte teórica e me virei estudando do meu jeito.

Quais são as influências do Cine?
Basicamente, por fazermos muita coisa eletrônica, a gente gosta de diferenciar nosso som. Ouvimos Daft Punk e bandas dos anos 80. Meu pai é tecladista. Cresci ouvindo de tudo, Duran Duran, A-Ha… Muita gente nem sabe, mas tenho um projetinho solo de lounge jazz. Gravo umas músicas tranquilonas, ouço bastante jazz, blues, MPB, bossa, rock, tudo.

Por que vocês fazem tanto sucesso?
O que deu o boom foi o visual que a gente trouxe ao Brasil: a tal banda colorida. Na questão sonora, colocamos o elemento eletrônico no rock, para quem não conhecia, foi diferente de tudo que estava rolando em 2009.

E os planos para o futuro?
A gente brinca que daqui a 30 anos quer dar mais uma entrevista respondendo sobre o que vai rolar nos próximos 30. E chegar ao nível de um Skank ou Capital Inicial, que estão aí há muitos anos, sempre se renovando e sempre em evidência.

Veja no site do Divirta-se.

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